Em Darksiders II vamos visitar vários mundos sob a forma do cavaleiro da
morte, o irmão de War, o cavaleiro que foi colocado como o protagonista
em Darksiders. O pretexto dado é que Death quer provar a inocência do
seu irmão, acusado de iniciar o Apocalipse antes do previsto. A estória
não é tão simples como parece. Death é uma personagem enigmática e com
segredos, que serão revelados ao jogador ao longo desta aventura.
Já sabem que desta vez assumimos o papel de um cavaleiro do Apocalipse
diferente, mas será esta a única diferença do segundo para o primeiro
jogo? Sendo uma sequela, naturalmente que Darksiders II usa as fundações
do primeiro, porém, é um jogo bem diferente por diversas razões. Uma
delas é a jogabilidade. Death é incrivelmente ágil. Correr, subir pelas
paredes, e trepar vigas de madeira são coisas que Death consegue fazer
sem sequer se esforçar. A Vigil Games pôde, desta forma, produzir um
mundo mais vertical e com mais liberdade. Outra das razões é que
Darksiders II é um híbrido entre um jogo de ação/aventura e um RPG.
O seu lado RPG torna-o num jogo que exige mais dedicação do jogador. Não
é só seguir em frente e ceifar inimigos, há necessidade apanhar
melhores armas, equipamento e de visitar regularmente o menu para
personalizar Death. Não é habitual nos jogos de aventura haver este tipo
de liberdade, podendo cada um moldar a personagem ao seu gosto, e não
estou referir-me unicamente ao aspeto único que a grande quantidade de
equipamento dá a Death. Com tempo e dedicação, cada um pode adaptar
Death à sua forma de jogar.
O Crucible, uma arena com 100 desafios para vencer, é um desses conteúdos que ficou para o fim. Mas há mais. A juntar ao Crucible, existe um labirinto localizado num segundo mundo
que esconde tesouros valiosos, e as pistas para encontrar esses tesouros
encontram-se espalhadas por todos os mundos.
Não é só em conteúdos e longevidade que Darksiders II impressiona, no
combate também houve uma grande evolução em relação ao primeiro, sendo
mais fluido, variado e brutal. Death ainda não faz frente a Bayonetta,
mas se fosse colocado frente-a-frente com o Deus da Guerra não se saía
nada mal. Com as suas habilidades evoluídas, Death é praticamente
invencível pelo final do jogo. É capaz de invocar os mortos para lutar a
seu favor, teletransportar-se, transformar-se num tornado, criar uma
barreira para se proteger de ataques inimigos, e a melhor de todas,
revelar a sua verdadeira aparência ao transformar-se num Ceifeiro.
As engenhocas que Death encontra ao longo do seu percurso para provar a
inocência de War também o podem ajudar em combate, se bem que a sua
maior utilidade seja nos puzzles, que em Darksiders II aparecem de forma
mais complexa. Há aqueles em que a solução é óbvia, aqueles que
requerem um pouco mais de trabalho e, depois, aqueles em que ficámos a
olhar para eles a coçar a cabeça sem saber o que fazer.
Os comentários de que é parecido com Zelda e com God of War são
inevitáveis, mas a evolução de Darksiders para Darksiders 2 é tanta, que
é caso para dizer que o aprendiz ultrapassou os seus mestres. Se ainda
restam dúvidas, volto a dizê-lo: Darksiders 2 é um dos maiores jogos de
ação/aventura do ano
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Darksiders 2
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