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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Darksiders 2

Packshot for Darksiders 2 on PC





Em Darksiders II vamos visitar vários mundos sob a forma do cavaleiro da morte, o irmão de War, o cavaleiro que foi colocado como o protagonista em Darksiders. O pretexto dado é que Death quer provar a inocência do seu irmão, acusado de iniciar o Apocalipse antes do previsto. A estória não é tão simples como parece. Death é uma personagem enigmática e com segredos, que serão revelados ao jogador ao longo desta aventura.

Já sabem que desta vez assumimos o papel de um cavaleiro do Apocalipse diferente, mas será esta a única diferença do segundo para o primeiro jogo? Sendo uma sequela, naturalmente que Darksiders II usa as fundações do primeiro, porém, é um jogo bem diferente por diversas razões. Uma delas é a jogabilidade. Death é incrivelmente ágil. Correr, subir pelas paredes, e trepar vigas de madeira são coisas que Death consegue fazer sem sequer se esforçar. A Vigil Games pôde, desta forma, produzir um mundo mais vertical e com mais liberdade. Outra das razões é que Darksiders II é um híbrido entre um jogo de ação/aventura e um RPG.

O seu lado RPG torna-o num jogo que exige mais dedicação do jogador. Não é só seguir em frente e ceifar inimigos, há necessidade apanhar melhores armas, equipamento e de visitar regularmente o menu para personalizar Death. Não é habitual nos jogos de aventura haver este tipo de liberdade, podendo cada um moldar a personagem ao seu gosto, e não estou referir-me unicamente ao aspeto único que a grande quantidade de equipamento dá a Death. Com tempo e dedicação, cada um pode adaptar Death à sua forma de jogar. 
O Crucible, uma arena com 100 desafios para vencer, é um desses conteúdos que ficou para o fim. Mas há mais. A juntar ao Crucible, existe um labirinto localizado num segundo mundo que esconde tesouros valiosos, e as pistas para encontrar esses tesouros encontram-se espalhadas por todos os mundos.
Não é só em conteúdos e longevidade que Darksiders II impressiona, no combate também houve uma grande evolução em relação ao primeiro, sendo mais fluido, variado e brutal. Death ainda não faz frente a Bayonetta, mas se fosse colocado frente-a-frente com o Deus da Guerra não se saía nada mal. Com as suas habilidades evoluídas, Death é praticamente invencível pelo final do jogo. É capaz de invocar os mortos para lutar a seu favor, teletransportar-se, transformar-se num tornado, criar uma barreira para se proteger de ataques inimigos, e a melhor de todas, revelar a sua verdadeira aparência ao transformar-se num Ceifeiro.
As engenhocas que Death encontra ao longo do seu percurso para provar a inocência de War também o podem ajudar em combate, se bem que a sua maior utilidade seja nos puzzles, que em Darksiders II aparecem de forma mais complexa. Há aqueles em que a solução é óbvia, aqueles que requerem um pouco mais de trabalho e, depois, aqueles em que ficámos a olhar para eles a coçar a cabeça sem saber o que fazer.

Os comentários de que é parecido com Zelda e com God of War são inevitáveis, mas a evolução de Darksiders para Darksiders 2 é tanta, que é caso para dizer que o aprendiz ultrapassou os seus mestres. Se ainda restam dúvidas, volto a dizê-lo: Darksiders 2 é um dos maiores jogos de ação/aventura do ano

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