Cada nova expansão para um MMO é um risco, especialmente numa era em que os MMO são coisa que não falta no mercado, ainda mais agora que o free-to-play é cada vez mais o futuro do gênero, parece arriscado pedir aos utilizadores que gastem o seu dinheiro numa expansão.
É neste padrão que surge World of Warcraft Mists of Pandaria, a quarta expansão para WoW, um dos últimos grandes bastiões do pay-per-play que se prepara para sofrer uma nova revolução.
Exploramos a versão beta de World of Warcraft Mists of Pandaria e ver o que a Blizzard está a preparar para a quarta expansão. Caso não tenham tido acesso à beta ou só tenham explorado um pouco das novidades, vamos falar aqui da experiência que vivemos e aquilo que já pudemos experimentar antes da versão final.
Uma das grandes novidades de WoW Mists of Pandaria, como o nome indica, é a inclusão dos Pandaren, como tal foi essa a nossa primeira escolha nesta beta, assim como a nova classe Monk. Embora o nome sugira, os Pandaren não começam em Pandaria, mas sim, numa ilha bastante especial (vão perceber porque ao jogar). Aqui aprendem um pouco sobre a vida dos Pandaren, o seu modo de vida e a cultura que vai de encontro às vivências ocidentais.
As missões da zona principal dos Pandaren levaram-nos quase sempre a ver novos inimigos e algumas missões que iam além do típico, recolhe isto ou mata aquilo, embora estas continuem presentes.
Quase todas as quests tentaram adicionar alguém à mistura, fosse um NPC que ajudava a matar um certo número de inimigos ou a guiar-vos até ao terreno correto.
Relativamente à classe Monk, é notório que a Blizzard construiu esta classe a pensar mais em combinações ao estilo de classes como Rogue, que requerem a utilização de pontos para realizar habilidades. No caso do Monk, as habilidades necessitam de Ki, pontos de energia que podem juntar com a utilização de uma habilidade, os quais são necessários para ativar os ataques seguintes. É uma classe que parece vir a oferecer uma evolução divertida, ainda para mais com especialização para combate, defesa e cura.
Depois de algumas horas de jogo como Pandaren, a aventura culminou com uma missão em que tive de escolher entre juntar à Alliance ou à Horde, o que faz dos Pandaren a primeira raça que está presente nas duas facções.
Já em Ogrimmar, ainda exploramos um pouco da história que move os Pandaren em Kalimdor, mas isto foi apenas o cartão de visita para passar então para um personagem de nível 85, com um primeiro objetivo claro, o de experimentar o combate entre Pets.
Se sempre gostaram de jogos como Pokémon, então vão adorar os combates entre pets. Vão poder capturar, treinar, evoluir e combater contra pets selvagens ou de outros jogadores. O sistema de combate funciona da mesma forma que um RPG por turnos e até existe um sistema de fraquezas e resistências para conferir vantagens que vão além dos ataques disponíveis e sorte nos ataques críticos.
Por fim há que falar de um elemento importante e que pode vir a ser um ponto alto ou um passo atrás. Falo claro, das mudanças drásticas que cada classe vai sofrer.
No caso do Hunter foi possível ver que a árvore de talentos foi totalmente mudada, sendo que as habilidades estão agora divididas em escalões dentro das suas especializações.
Estas alterações são algo que só vamos poder testar a fundo com a versão final, mas já tive problemas a habituar-me a algumas alterações feitas em outras expansões, espero que o mesmo não aconteça aqui.
Quanto às habilidades que podiam comprar aos Trainers, estas agora vão passar a ser aprendidas automaticamente.
Estando atualmente a treinar o Hunter para Mists of Pandaria, a beta pareceu oferecer boas ideias e uma raça que os verdadeiros fãs de WoW vão querer jogar. Juntem a isto mais 5 níveis, uma classe inédita, um novo continente, novas masmorras, campos de batalha, World Bosses e o combate entre Pets e tem aqui mais uma expansão que promete aumentar o tempo de vida de World of Warcraft para mais algum tempo.
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